Futurismo


Eu vi
um vivo
sol
ou tom no
outono
só no
sono
azul.
Enquanto 
do canto
dos teus calcanhares
calcas nos ares
para o novelo
da nebulosa,
teu cotovelo
em ângulo alvo
alteando aos lábios.
Abril,
abrir
a voz
as provas
de 
Deus.
Consonha
em vôo
aberto
o abeto,
colhe os
olhos
azuis
com os laços
das sobrancelhas
e dos pássaros
cerúleos.
No anil
há mil.

(Velimir Khlebnikov - poeta russo futurista)
A tradução é de Augusto de Campos e Boris Schnaiderman!

2 manifestações libertárias:

Não poderia deixar de vir correndo te ler!!!
Tu escolhes teus escritos a dedo heim???
Este poeta russo é demais!!!
Parabéns pela escolha...sempre de muito bom gosto!!!
Mil beijos !!

 

É a vivência não lógica que une os desejos de outrora ao que nem imaginamos! um bj moça.

 

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