Lá do alto do morro
as luzes das casas brilham
e iluminam
as muitas vielas que compõem o todo.
É ainda do alto do morro
que o turista, deslumbrado,
aponta e olha, todo admirado
como todos aqueles pontos de luz
cada um com seu destino, sua cruz,
mais parecem estrelas
enchendo a noite carioca de beleza.
E antes que o sol acenda,
que a luz do dia tudo esclareça
e a rotina do morro volte à vida
a paisagem noturna da favela
permanece imortalizada na fotografia
que a menina, de dentro do ônibus, admira,
como se carregasse a pintura mais linda
feita com aquarela.
Priscila Mondschein
Um poema meu para encerrar as postagens do ano.
Até 2012!
Boas Festas...